Sinceros, indelicados y venenosos: Un análisis en fanpages de personajes de telenovelas

Autores/as

  • Daniel Rios Universidade Federal Fluminense
  • Dandara Magalhães Universidade Federal Fluminense

Resumen

Es posible observar un aumento en el número de fanpages que crean personas a partir de personajes de telenovelas brasileñas. Es más, la mayoría de ellos publican image macro, patrón de imagen asociado al fenómeno de los memes de Internet. Este artículo argumenta que los productores de contenido operan y despliegan estratégicamente el lenguaje de los memes para movilizar el compromiso de sus seguidores. Para tanto, mapeamos y analizamos el contenido de las publicaciones de cinco páginas, tratamos de identificar si hay una estrategia explícita involucrada y si los contenidos están relacionados con la trama de la telenovela en los que se inspiran. El estudio constata que las páginas modifican su estructura frecuentemente y que sus contenidos usan generalmente un humor dirigido a la vida cotidiana. Esta práctica destaca las diferentes formas en que la telenovela, un producto ampliamente consumido en América Latina, es adecuada para crear contenido circulado online.

Palabras clave:

telenovelas, páginas de personajes, humor, memes, image macros

Referencias

Almeida, F. (2017, Agosto 12). Renata Sorrah declara: “Trabalhei uma vida toda pra virar a mulher dos memes”. RD1. Recuperado de: https://rd1.com.br/renata-sorrah-revela-ser-chamada-de-mulher-dos-memes-trabalhei-uma-vida-toda-pra-virar-isso/.

Amaral, A. & Santos, Dierli M. (2012). Fakes no Twitter e apropriações identitárias: contribuições metodológicas para a coleta e análise de perfis. Contemporanea | comunicação e cultura, 10 (3), 642-667. Doi: http://dx.doi.org/10.9771/1809-9386contemporanea.v10i3.6802

Ang, I. (1991) Watching Dallas: Soap Opera and the Melodramatic Imagination. London: Methuen.

Becerra, M., & Mastrini, G. (2009). Los dueños de la palabra. Buenos Aires: Prometeo.

Burnay, C.D., Lopes, P, & Sousa, M. N. (2018) Comparative Synthesis of Obitel Countries 2017. En: Lopes, M.I.V., & Gómez, G.O. (org) Obitel 2018: Ibero-American TV Fiction on Vìdeo on Demand Platforms. (pp. 25-66) Porto Alegre: Sulina.

Chagas, V. (2016). “Não tenho nada a ver com isso”: cultura política, humor e intertextualidade nos memes das Eleições 2014. En: Internet e eleições no Brasil. (pp. 86-116). Curitiba: CPOP.

Chagas, V. (2018). Entre criadores e criaturas: uma investigação sobre a relação dos memes de internet com o direito autoral. Fronteiras-estudos midiáticos, 20(3), 366-377. Doi: http://dx.doi.org/10.4013/fem.2018.203.09.

Chagas, V. (2020). Da memética aos estudos sobre memes: uma revisão da literatura concernente ao campo das últimas cinco décadas (1976-2019). En: Chagas, V. (org) A cultura dos memes: aspectos sociológicos e dimensões políticas de um fenômeno do mundo digital. (pp. 23-78). Salvador, BA: Editora da UFBA.

Davison, P. (2012). The language of internet memes. The social media reader, 120-134. Recuperado en http://fall2015.veryinteractive.net/content/6-library/20-the-language-of-internet-memes/davison-thelanguageofinternetmemes.pdf.

Dawkins, R. (1976). The selfish gene. Oxford: Oxford University Press.

Entrevista: Atena Irônica. (2016, Enero 18). #MUSEUdeMEMES. Recuperado de: http://www.museudememes.com.br/entrevista-atena-ironica/.

Fiske, J. (1992). The cultural economy of fandom. En: The adoring audience: Fan culture and popular media (pp. 30-49). London; New York: Routledge.

Fuchs, C. (2017) Social media: A critical introduction. Sage.

Hall, S. (2003). Codificação/decodificação. Da diáspora: identidades e mediações culturais (pp. 387-404). Belo Horizonte: Editora UFMG.

Jenkins, H. (2006) Convergence culture: Where old and new media collide. NYU press.

Knobel, M., & Lankshear, C. (2007). Online memes, affinities, and cultural production. En A new literacies sampler (pp. 199-227).

Krippendorf, K. (2004) Content analysis: an introduction to its methodology. 2ª ed, En: SAGE Publications.

Lopes, M. I. V. (2009). Telenovela como recurso comunicativo. MATRIZes, 3(1), 21-47. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i1p21-47.

Lopes, M. I. V. & Lemos, L. P. (2019) “BRASIL: streaming, tudo junto e misturado”. En: Modelos de distribuição da televisão por internet: atores, tecnologias, estratégias, editado por Maria Immacolata Vassallo de Lopes e Guillermo Orozco Gómez, (pp. 73-108). Porto Alegre: Sulina.

Lotz, A. D. (2007). The television will be revolutionized. NYU Press.

Martín-Barbero, J. & Rey, G. (2001). Os Exercícios do Ver: Hegemonia Audiovisual e Ficção Televisiva. São Paulo: Editora SENAC.

Martino, L. M. S. & Grohmann, R. (2016). A longa duração dos memes no ambiente digital: um estudo a partir de quatro geradores de imagens online. Fronteiras-estudos midiáticos, 19(1), 94-101. Doi: http://doi.org/10.4013/fem.2017.191.09.

Mattelart, M. & Mattelart, A. (1990). The carnival of images: Brazilian television fiction. Greenwood Publishing Group.

Mazziotti, N. (2006). Telenovela: Industrua y Prácticas Sociales. Buenos Aires: Grupo Editoral Norma.

Meirelles, C. (2008) Telenovela e relações de gênero na crítica brasileira. Trabajo presentado en Anais do XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Recuperado de: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-1722-1.pdf.

Milner, R. M. (2016). The world made meme: Public conversations and participatory media. MIT Press.

Nissenbaum, A. & Shifman, L. (2018). Meme Templates as Expressive Repertoires in a Globalizing World: A Cross-Linguistic Study. Journal of Computer-Mediated Communication, 00, 1-17. Doi: https://doi.org/10.1093/jcmc/zmy016.

Phillips, W. (2015). This is why we can't have nice things: Mapping the relationship between online trolling and mainstream culture. Mit Press.

Recuero, R. (2007). Memes em weblogs: proposta de uma taxonomia. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, (32), 23-31. Recuperado de: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=4955/495550188006.

Rintel, S. (2013). Crisis memes: the importance of templatability to internet culture and freedom of expression. Australasian Journal of Popular Culture, 2 (2), 253-271. Doi: http://doi.org/10.1386/ajpc.2.2.253_1.

Sandvoss, C. (2013). Quando estrutura e agência se encontram: os fãs e o poder. C-Legenda-Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual, (28), 08-41. Recuperado de: http://periodicos.uff.br/ciberlegenda/article/view/36927.

Shifman, L. (2014). Memes in digital culture. MIT press.

Silva, R. M. (2012) Percursos históricos da produção do gênero telenovela no Brasil: continuidade, rupturas e inovações. En: Conexão (UCS), 11, 151-172. Recuperado de: http://ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/1364.